Servidão?!

Sumiste do mundo e entrastes em uma alma abandonada.

Vulto em trevas da escuridão,

sai daqui faz favor?

Não entres tanto assim nessa casa desolada.

Temor na noite um leito bagunçado,

nada fica parado tudo se move em volta do vazio.

Mundo aprisionado em culpa, mágoa, medo, angústia e dor.

liberdade clamada no sombrio.

O que há é só esse estado,

limitada, afligida, subestimada, medida e testada!

a resposta deveria ser o amor mas ele chegou em segundo.

A outra é a melhor colocada.

Desvenda segredos e fincam as manias,

vem os costumes e a aceitação entra em condicional.

o mal estar se torna um bem.

E viva tua tirania!

Plantastes, regastes, colhestes e Vencestes.

Encurralado? Bravo, aplausos!

Dama de todas minha noites,

O lugar é teu com escravidão, lentidão, complexidão.

Seja bem vinda solidão!

Judy Cavalcante
Enviado por Judy Cavalcante em 02/12/2014
Reeditado em 02/12/2014
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