Solidão
Rasga em meu peito uma dor invencível
Soberana, incrustada, que dilacera o meu ser
Temível e amada, mais temível do que imaginas
E por ser descontrolada obriga-me a perecer.
Mas, e ainda mais crescente em pensamentos
Agiganta no peito a dor de sofrer
Pensa, acredita, consciência inocente
Vibra em sonhos cristalizando o meu Ser,
Alimenta-se de dor o vazio que dar prazer
E em noites desassombra o querer absoluto
E em Luto se renova e se resignifica ao amanhecer.