Vícios do caminho

Embriagado de promessas vãs

Fúteis e complexas.

Sigo pisando em ovos

Alimentando a esperança de que um dia,

Um breve dia encontrarei a felicidade.

Meu rumo é torto ao passar do tempo.

Também me vicio em inutilidades.

Soa apressada minha busca, meu lamento.

Os rumores que ouço é que jamais ocorrerão.

Afinal é de esperanças que vive o homem!

Meu peito sangra de remorsos. Há remédio?

Deve haver, pois se não houvesse

Jamais sairíamos desse tédio.

Mas será que saímos?

Valter Pereira
Enviado por Valter Pereira em 29/05/2007
Código do texto: T505446
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