Vícios do caminho
Embriagado de promessas vãs
Fúteis e complexas.
Sigo pisando em ovos
Alimentando a esperança de que um dia,
Um breve dia encontrarei a felicidade.
Meu rumo é torto ao passar do tempo.
Também me vicio em inutilidades.
Soa apressada minha busca, meu lamento.
Os rumores que ouço é que jamais ocorrerão.
Afinal é de esperanças que vive o homem!
Meu peito sangra de remorsos. Há remédio?
Deve haver, pois se não houvesse
Jamais sairíamos desse tédio.
Mas será que saímos?