SOCIOPATIA

Eu em meu bagunçado

Em meu quarto trancado

Como se fosse banal,

Viver assim jogado

Um dia de cada vez

Sem vírgula ou ponto final.

Eu em meu emaranhado

De corpos trançados

E instinto animal,

Fumo um cigarro

Depois de cada ato

Sem valor ou moral.

Eu e meu gato pingado

De amor próprio mal amado

Fingindo ser sentimental,

Crio o meu mundo perfeito

Onde a única regra

É não viver o normal.

Daiane Alves
Enviado por Daiane Alves em 26/11/2014
Código do texto: T5049401
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