SOCIOPATIA
Eu em meu bagunçado
Em meu quarto trancado
Como se fosse banal,
Viver assim jogado
Um dia de cada vez
Sem vírgula ou ponto final.
Eu em meu emaranhado
De corpos trançados
E instinto animal,
Fumo um cigarro
Depois de cada ato
Sem valor ou moral.
Eu e meu gato pingado
De amor próprio mal amado
Fingindo ser sentimental,
Crio o meu mundo perfeito
Onde a única regra
É não viver o normal.