Nessa noite sem luar...

nessa noite sem luar...

de vento frio batendo na janela...

a alma se aninha sozinha...

numa dor pungente e premente...

pingos de chuvas repicam na janela...

entoando notas de uma triste canção...

aumenta a dor que se faz presente...

alma...chuva...solidão...

seria reflexo da dor do corpo...

que há dias caminha comigo...

ou seria somente a dor dessa alma...

que nasceu assim tão sem abrigo...

quisera arrancar toda esta dor...

que tortura e me faz perder o prumo...

mas ela é mais forte que tudo...

tem a força de um vendaval...

que devasta todo um madrigal...

me tolda...me apequena...me reduz...

me jogando assim, no breu das tocas...

rose ag
Enviado por rose ag em 15/11/2014
Reeditado em 15/11/2014
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