COMPANHEIRA LUA

Trago a voz embargada,

sangra meu coração.

Flauta, na caixa, guardada,

olhar perdido no chão.

Quisera voltar no caminho,

com sorte, encontrar um atalho.

Vivo qual ave sem ninho,

carta fora do baralho.

Lua é minha companhia,

sabe das noites que passo,

buscando em qualquer poesia,

um beijo, um carinho, um abraço.

Sir Telius
Enviado por Sir Telius em 13/11/2014
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