OLHOS INSONES
O coração surdo, martela as paredes
Gélidas com sua dolência em gritos sombrios...
O medo aperta a garganta, estrangula teu nome!
Amaríssima solidão derrama-se em calafrios
Noturnos, e todos os olhos de um ciúme insone
Fazem campana atônitos, escoltando o telefone
Adormecido para o mundo, indiferente, mudo e frio.