Olhos Consorte à Sorte
No dia em que troquei Curitiba pelas terras simples do campo, onde me exilei em formosa do Oeste, rasguei no peito este poema:
Olhos Consorte à Sorte
O arrebol do céu se achega,
e se deita feito um espelho
sobre as águas mansas.
e a imagem que intenta
à frente;
vem da lealdade que se desprende
e encanta,
e toca-me,
de uma canoa a remo, solta,
num Rio largo e profundo,
qual d'outro lado
jaz quem atento,
são os olhos consorte à sorte;
são lágrimas que retornam no tempo,
em que sois outra vez o rumo.