Da Noite Solitude
Sim, à noite despertou,
D’um verso,
D’uma conVersa,
D’uma conVersa,
D’um de verso
Platônico como o amor,
Semeado numa antologia
D’uma vida prosaica,
Impar aos olhos do luar,
Poética aos olhos do céu.
Sim, o xale aqueceu
D’um reverso
D’uma conVersa
D’uma conVersa
D’um reverso
Quiçá utópico
Às palavras escritas
Oriundas das mãos,
Que vestem
Os lábios de batom.
Ora és poema,
Ora és poesia,
Como o vinho,
Ora branco de bolinhas,
Ora rubro de beijar.
05/11/2014
Porto Alegre – RS