MELANCOLIA

Caminhando por tristes vales,

Lembrou-se da infância perdida,

Onde não percebia os rígidos males da vida.

A cada passo, o peso da existência se acumula

Sufocando a instável esperança,

Submersa em lidas turvas.

A pureza, se perdeu em alguma curva da estrada

E as paixões se evaporaram sob o calor da rotina,

Em um triste deserto de realidade amarga.

No crepúsculo da labuta não existe o amor.

As flores do jardim da existência secaram

E o ser melancólico mergulhou-se em um lago de dor.

Vicente Mércio
Enviado por Vicente Mércio em 04/11/2014
Código do texto: T5023048
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