Amante!
... De manhã, o sol já nascia,
Quando então!... Minha’lma dormia.
Sorria a natureza – na amplitude
Do louvor dos pássaros...
Passada à noite, nem um clarão!
Triste agonia no meu coração...
Sofria de sonhar - acordada!
Desejando o ser amado...
Numa noite lúgubre – ser amada;
Pesadelos de uma alma penada!
Escutava tua voz, passos penetrando
Na alcova – fria e escura...
Aonde nem a luz da lua existia.
Minh'alma – delírios - coração cativo!... Amante!