Virei nada
Abaixe suas flores
Me rendi ao mal me quer
Acordei ao descobrir do seu cobertor
De pele clara e cabelos longos
Ao deslizar das ilusões ao pé da cama
Me livrei da voz sensata
Do vento na copa das árvores
Num fim de tarde ao recolher das dores
Ao filiar-me às sombras nobres
De um velho amante à aposentar
Seus rascunhos de amor perfeito
Me guiei ao ver o mar
No recuo de sua entrega
Que vem forte
Quando vem a lua
E de repente volta à sua calmaria exemplar
Virei pedra de pavimento
Luz de palco e
Lembrança de travesseiro
Me virei e me vi vindo
Sozinha na estrada. Quimera
Ou Afrodite a se encantar
Plantei flores de pedra e aguardo seu aflorar