De ti não encontrei mais nada!

Uma brisa corre rasteira, sussurrante

Medi o alcance do horizonte, para além do amor

Há sempre o vazio numa esperança imensa

Estou cansada dos passos nesta estrada...,

E sempre esboçar o perdão...e nunca encontrar nada!

O que seria do azul do Oceano sem o ósculo do céu

e ainda vereis todos os dias o por do sol...

Ele não morre se põe...

Chamejam devaneios neste caminhar

em mim os anseios, guias, quereres ocultados

Na vida, surgiram ao meu embate, mágoas e louvores...

Sufoquei um grito dentro de mim

E em estrondos abrandei a minha dolente alma

eu fui sincera...despi meus anseios e falei pra ti...

Inquiri ao vento quem sou, por que estou sempre aqui?

Respondeu-me que a calmaria e a doce noite

Eram apenas mais um sonho ...um sonho longo talvez...

Tem sonhos que são feitos para torturar...

procurei por ti dentro de mim...

Já era uma ave sem voo... De ti não encontrei mais nada!