Desassossego.
O silêncio soa alto no desassossego d’alma
Como o uivo do vento que não acalma
A noite se forma e o abismo se amplia
Deixando para trás tudo que teve um dia
Sente-se só, tão só, que nem sombra tem
Deixa de buscar, pois sabe que não vem
Quem dera desconfiar da promessa
Feita naquele dia com tanta pressa
A intuição amargando o sabor
Dos versos que já não falam de amor
Tão pouco se sabe se foi triste
Um dia que se foi e nem mais existe.