Sempre sozinho
Estremeço os montes
Além do deserto,
Pois tudo que eu queria,
Era você por perto.
Minhas lágrimas cantam
Além do universo,
O choro que surta
Sem tê-lo por perto.
As mãos vão tremendo
E a vida passando,
Meu corpo gemendo
Coração agonizando.
Que droga é o ar
Que me mantém viva,
Pois tudo que eu queria
Era conhecer além dessa vida.
Não penso viver
Não penso morrer
Penso apenas na vida
E na morte,
Sina essa que irei ter
O que pode ser melhor?
Além da escuridão...
Rosas secas perfumadas
Ou gotas de chuva carvão?
Não me encontro
E nem me perco,
Apenas pereço
Livre á estrada que caminho
Porém sempre sozinho.
Aqui dentro de mim...
Ali por rumo a fora.
Perder-me-ei em teus caminhos
Longe de tudo,
Longe das horas...
Desgraçados sentimentos
Deus foi quase tardio.
Pois me mostrou o caminho
Mas não o que fazer nesse mundo frio.
Serei sempre sozinho
Nos cantos escuros da vida
Nas margens frias do amanhecer.
E com a alma ferida