Vazio
Dias que acordo sem saber
Se estou a sentir algo
Sensações Inodoras,
Incompreensão Insensata,
Cores Incoloras,
Visão turva... E o Vazio.
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Andando por andar, vivendo por viver...
Sem rumo... Mas, feliz pelos que tanto clamam!
Nada é mais terrível do que a não-sensação
E o Vazio.
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Confusão, faminta.
Despoja-me, de tuas vestes pesadas de cheiro acre.
Livrai-me deste torpor de Nosferatu
Com tuas peçonhas e grunhidos retumbantes
E o seu Vazio.
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O que é o dia que não se vive
Que se vaga, autômato.
O que é sorrir quando não se está feliz?
Transparência é uma Dádiva
E eu sou só um inseto... Que sente o Vazio.
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E quando o fim estiver próximo, prego-lhe potência
Em um sorriso tremulo a alegrar-lhe.
Espero mesmo confortar-lhe
É o mínimo que posso fazer.
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E assim preencher este Vazio com algo que não posso dizer.
Indescritível!
Sinceramente me sentirei eivado de tua Beatitude.