O vira lata e eu
Que noite fria vamos nos agasalhar.
Coisa boa seria um cobertor encontrar,
Talvez uma xícara de café com leite quente
Um escalda pé em água efervescente.
Posso imaginar bem longe daqui há um lugar,
Onde as flores nascem sem jardim plantar,
Rosas, lírios, margaridas até mesmo girassóis,
Só fartura peixes são pescados sem anzóis.
A chuva cai molha meu calcanhar,
O jornal é tudo que tenho para agasalhar.
Par ou ímpar tivemos que tirar
Para debaixo desta marquise ficar.
Quando o sol resplandece,
Meu vira lata me desperta,
Me lambe, me rejuvenesce.
E toda escassez a gente esquece.
Que noite fria vamos nos agasalhar.
Coisa boa seria um cobertor encontrar,
Talvez uma xícara de café com leite quente
Um escalda pé em água efervescente.
Posso imaginar bem longe daqui há um lugar,
Onde as flores nascem sem jardim plantar,
Rosas, lírios, margaridas até mesmo girassóis,
Só fartura peixes são pescados sem anzóis.
A chuva cai molha meu calcanhar,
O jornal é tudo que tenho para agasalhar.
Par ou ímpar tivemos que tirar
Para debaixo desta marquise ficar.
Quando o sol resplandece,
Meu vira lata me desperta,
Me lambe, me rejuvenesce.
E toda escassez a gente esquece.