Preciso estar só.

Agora.

Neste momento.

Preciso

digerir

meus sentimentos,

reduzi-los

à glicose,

ácidos graxos,

aminoácidos...

Decompô-los

à sua menor parte.

Na narcose

dos sonhos,

tormentosos

ou plácidos,

livremente

recombiná-los...

Arte.

Depois,

renascido,

renovado,

novamente

cortejar-te!

Beber

e comer

os momentos

até

sentir

a alma dormente,

entorpecida,

estufada,

novamente.

E precisar,

inexoravelmente,

estar só.

Por nós!