Meus Demônios
Nas noites mais sombrias
Dos dias mais frios
É que os demônios acordam
Eles abrem minha porta
Se deitam embaixo da cama
E se sentem em conforto
Invadem minha mente
Sussurram em meus ouvidos
as palavras mais desagradáveis
O tempo não volta.
Tudo é em vão.
A morte é certa.
Arranho as paredes
Dou murros no assoalho
Nada afasta os demônios
Eles são meus inimigos
E meus companheiros
Caminham ao meu lado
No fim, me identifico com eles
Demônios também vivem em solidão
E buscam uma alma para se apegar.