Poemas de tudo
Meus poemas são tristes
porque são belos
e como ocelos tudo vêm,
do pranto à gargalhada,
de tudo ou quase nada
do que sinto.
Meus poemas nunca nasceram
para que não morressem
e assim à-toa
ficasse a minha alma
sem o espólio das palavras
que me amassem.
Meus poemas são a minha voz
calada e mansa
a traduzir e cantar
do amor à dor,
do medo à esperança.