Uma loira solidão
Deito a cabeça em meu peito, semeou um belo cheiro, se fez sentir, me fez sentir só, só como nunca, numa solidão tão doce, uma solidão só minha. Caminhaste comigo e seguraste minha mão, assim como fez Julieta, assim como eu sou Romeu, da mesmo forma que morreu, o meu amor padeceu, de solidão sou feito, apenas eu.
A dor que deve ser sentida, não é mesma de ontem, provavelmente não dá para prever de amanhã, mas hoje... Eu to sozinho, em meio a milhões, um grito no vazio em meio a uma multidão de mentes e corpos, que não transam, não se casam, só se matam.
Tranquem-se n escuro, no meio da mata há um lugar que parece ser seguro, o nome dele é fim, a mãe dele é morte, é o momento exato onde se encontra a paz, onde a cabeça loira em meu peito perde sentido, e o loiro do cabelo agora é sua a luz do além... As luzes se apagaram, eu continuo só.