O TEU EGOISMO
Tuas mãos negaram e escreveram,
história do presente, mas elas esqueceram,
de escrever que há uma verdade em teu coração,
e nosso passado; Lembra?
Você menina ainda, tão doce, pela macia, pura,
havia inocência no teu falar, tremula, frágil,
delicada como uma rosa, obediente, generosa,
minha! Só minha! Serena havia magia...
Podíamos tudo! nada era segredo,
o nosso espaço se completava,
na fuga do nossos desejos,
capricho sutil de ti fazer desejada,
amantes, em nossos momentos o silencio,
dominava os quatro cantos,
pois a luz que pairava era do brilho do seus olhos,
e assim te permeava, ti conduzindo ao bailar,
frenético em um tango imaginário,
nos alimentando só de amor, éramos viajantes,
compartilhando caricias,
rebeldia de promessas de nossa juventude,
perigosa e de uma paixão tão avassaladora,
que nada poderia me deter.
Mas, numa noite, este fogo se apagou,
e o sonho foi do nada interrompido,
por causa do seu egoísmo, você me abandonou.