a chuva

a chuva não é como a água

que a sede combate e destrói,

às vezes, prenúncio de mágoa,

parece um mal que corrói.

com o seu barulho contínuo

que nos entristece o jasmim,

às vezes nos trás desatino

e a melancolia sem fim.

ao se anunciarem os trovões

pra logo caírem as borrascas,

o medo invade o coração.

e as águas pesadas descendo,

de cinza as tardes fazendo,

preenchem-nos de solidão...

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 31/08/2014
Código do texto: T4943828
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