Arranha-céus.
Por Carlos Sena.
A gente mora num apê
achando que o céu fica ali por perto.
Mas, lá de cima tudo é tão distante,
meio incerto.
O céu, outrora tão perto,
é vão no alcance das estrelas:
vem vê-las,
e teus dedos não arranharão o céu
e tua vida se isola...
A alma?
Não rara se consola cheia de tule
sob o véu do imenso mar que
sonda e que ronda
e que roda no recordar.
No alto andar a gente se aperta
e sente
na mente
o lamento.
Apartamento...
No rol da varanda
- entre meio da sala pro quarto
engato na espera o desejo de ver-te...
Uma rede destemida me espera,
qual quimera, embalando sonhos
- desejos que se reverberam sem saída...
E do que me arranha
saltam as unhas afiadas do destino
como a dizer:
vem pra rua menino!
Por Carlos Sena.
A gente mora num apê
achando que o céu fica ali por perto.
Mas, lá de cima tudo é tão distante,
meio incerto.
O céu, outrora tão perto,
é vão no alcance das estrelas:
vem vê-las,
e teus dedos não arranharão o céu
e tua vida se isola...
A alma?
Não rara se consola cheia de tule
sob o véu do imenso mar que
sonda e que ronda
e que roda no recordar.
No alto andar a gente se aperta
e sente
na mente
o lamento.
Apartamento...
No rol da varanda
- entre meio da sala pro quarto
engato na espera o desejo de ver-te...
Uma rede destemida me espera,
qual quimera, embalando sonhos
- desejos que se reverberam sem saída...
E do que me arranha
saltam as unhas afiadas do destino
como a dizer:
vem pra rua menino!