Paradoxo da verdade
Do que te aproveitas ter ouro, mas sem riqueza
Do ar que respira, à máquina que agoniza
A adolescência na arma que mata
Mas tem-se um Deus dá esperança
Aos descrentes que vêm à mão divina
Do lucro à maldição da desesperança
O engano da palavra maldita
Que engana, maltrata e ilumina
Há verdade na esquina
Do pobre que esmirra
A fome que aparece
Ao trabalho que esfalece
A mentira à verdade
Da palavra mal-dita
O homem que acredita
O fim se aproxima
O dia esfria
O sol esconde-se
Na vergonha do homem
A lua aparece e emudece...