Paradoxo da verdade

Do que te aproveitas ter ouro, mas sem riqueza

Do ar que respira, à máquina que agoniza

A adolescência na arma que mata

Mas tem-se um Deus dá esperança

Aos descrentes que vêm à mão divina

Do lucro à maldição da desesperança

O engano da palavra maldita

Que engana, maltrata e ilumina

Há verdade na esquina

Do pobre que esmirra

A fome que aparece

Ao trabalho que esfalece

A mentira à verdade

Da palavra mal-dita

O homem que acredita

O fim se aproxima

O dia esfria

O sol esconde-se

Na vergonha do homem

A lua aparece e emudece...

Robson Gomes Barbosa
Enviado por Robson Gomes Barbosa em 15/08/2014
Código do texto: T4923835
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