UM BRINDE A LUA

Me encontro só,

Doente e dopado,

Da janela observo a lua,

Brilhante e vaidosa.

Transcendendo sua beleza,

E deixando uma brisa de saudade.

Tocando o meu vazio,

Abrindo meus segredos,

E meus anseios segregados.

Voltam as minhas lembranças,

Que se amontoam...

Me vem tua imagem.

Então, brindo a lua,

Aos casais apaixonados.

E me afogo em lágrimas,

Nesta solidão,

Abandonado.

Paulo Henrique Oliveira

Brasília DF, 13 de Agosto de 2014