A taça e a Rua.
Eu era a frágil taça de cristal,
tu quebrara em pedaços,
achando-me ser forte,
eu era eu, frágil,
decidida a encher-me com teu vinho, carinho,
teu afeto,
eu era um gato dentre tuas pernas,
em busca de tua mão,
querendo tua pele,
roçar a minha,
com um aspecto que ficasse,
durante a eternidade da minha vida,
te imaginei nas linhas quadradas de um quarto de motel,
mas ainda estou te procurando por um labirinto de ruas inacabáveis.