Na madrugada
Névoa negra que corrompe
Corações partidos,
Onde jaz tua brancura?
Onde jaz teu brilho?
Fui em busca dos meus sonhos
Nessa madrugada fria,
Mas sua arrogância morta
Corrompeu minha alegria.
Sou das sombras...
Sou da luz...
Ando de vento em vento
Não conduzo mais suspiros,
Eu procuro sentimentos.
Essa longa jornada
Foi o que me restou,
Congelo-me neste mundo
Sem paz, sem amor!
Confronto-me com as dúvidas,
Que não são deste lugar...
Entristeço-me com as respostas
Deste lunático a sangrar.
Sou trevas...
Sou luz...
Sou o seu caminhar.
Névoa negra!
Névoa branca!
Para onde estás a me guiar?