A SOLIDÃO NECESSÁRIA
Não é à-toa que muitas
vezes eu aceito a solidão,
para fazer o que a minha
alma me pede: escrever!
Mas não escrevo sozinho;
pois o mundo invisível
não é uma ilusão; agora
mesmo, os bons espíritos
escritores me ajudam
a escrever com aprazer.
Não os vejo, mas os sinto
perto de mim; então, sem
me envaidecer, aceito esse
precioso auxílio, que me
conduz deveras, a uma
inspiração sempre direcionada
aos valores morais, que
fazem a alma-aprendiz
compreender, que não
existe um bem maior do que
o amor fraterno à sua
completa depuração.
Portanto, nunca estou
sozinho, já que as hostes
celestiais superiores, me
orientam nessa nobre tarefa
de ocupar-me com a poesia
dos bens espirituais; a minha
solidão é compensada com
a presença dos bons espíritos
escritores, que não só, me
ajudam a escrever, mas também
me intuem acerca das coisas
transcendentais. Sendo assim,
não me considero um solitário,
porque fui um dos escolhidos
pelo Criador, para escrever
e divulgar a poesia que conduz
a alma-aprendiz à paz, ao bem,
ao amor!