Mar de ITAMARACÁ.
Por Carlos Sena
Na minha frente há um mar liberto.
Oceano obtuso
que a noite escura me faz ver tão longe
o que outrora me parecia tão perto.
Ah o mar!
Que nas ondas turvas me assusta
mas que na mansidão me sonda
como a me perguntar da solidão.
E eu,
pensamento nas terras de além-mar
tento em vão lhe responder:
a solidão dilacera
quem sempre viveu sem amar.
Mas, depois de um amor que se vai
ser sozinho é solidão menor,
é como ter dó de si
por não ter sabido amar...
E assim,
quando a noite açoita o vento frio do mar;
quando o mar escolta meu adeus pelo ar,
eu sinto a solidão vencida em cada onda breve
em cada canga
em cada ultraleve disperso
bailando no mar de ITAMARACÁ .
Por Carlos Sena
Na minha frente há um mar liberto.
Oceano obtuso
que a noite escura me faz ver tão longe
o que outrora me parecia tão perto.
Ah o mar!
Que nas ondas turvas me assusta
mas que na mansidão me sonda
como a me perguntar da solidão.
E eu,
pensamento nas terras de além-mar
tento em vão lhe responder:
a solidão dilacera
quem sempre viveu sem amar.
Mas, depois de um amor que se vai
ser sozinho é solidão menor,
é como ter dó de si
por não ter sabido amar...
E assim,
quando a noite açoita o vento frio do mar;
quando o mar escolta meu adeus pelo ar,
eu sinto a solidão vencida em cada onda breve
em cada canga
em cada ultraleve disperso
bailando no mar de ITAMARACÁ .