Os Dias de Noites Sombrias (Djavam R. Silva)
Os Dias de Noites Sombrias (Djavam R. Silva)
Mantos suaves de vestes negras,
Era a noite que consumia o dia quente,
E com seu hálito frio, abraçava seus filhos.
Os prantos silenciosos humedeciam as faces pálidas,
E a única luz, uma luz fria...
Os solitários se debrussam sobre seus medos,
E como crianças indefesas,
Pedem aos céus um pouco de paz.
Nos livros belos que encantam seus olhos,
Não ensina o segredo para se livrar da dor.
A noite parece longa quando a solidão vem te visitar.
Você parece tão menor a tudo,
E tão impotente,
Que o máximo que consegue fazer,
É cruzar os dedos
E orar para seu Deus, que nem você próprio acredita.
O Pior pesadelo não é o que visitam seu sonhos,
Mas sim aquele que se faz a frente dos teus olhos abertos.
Talvez amanhã nem lembre do que passou a noite passada,
Mas ao fim do dia,
Todas as fraquezas, dores e incertezas,
Vem vizitá-lo novamente.