POEMA DE UM EMIGRANTE POETA
(por Regilene Rodrigues Neves)
A vida me abre os braços
E eu lhe devolvo um solitário abraço de esperança...
A solidão descarrega em mim seu silêncio
Enquanto ouço o barulho agitado dos meus sentimentos
Anseios da alma em redemoinho
Ventos uivantes no peito
Emitindo sua voz taciturna cheia de utopia...
Outrora trazendo lembranças do passado
Misturados de poesia e recordações...
A velha infância brada sua quimera
Dentro de um relicário de emoções
Memórias escritas no rosto do papel
Que lê um poema de saudade...
Versos jogados ao vento
Recolhidos por transeuntes
No caminho que segue...
Memórias postadas por um andarilho solitário
Em seu andar levante de emigrante poeta
Que por aí alça voos da alma em sua alquimia
A descobrir o elixir da vida pelo caminho...
Em 16/07/2014