O velho
Que ar que nada,
É a música do meu bico,
Esse que caminhando na fria noite,
Solitário assoviando vai.
Essa melodia melancólica,
Eufórica que de Longe alguém
escuta,
E com o chapéu se esconde,
e com a gravata o pescoço enforca-se
e de pressa passa,
É a fome e o medo,
É a vontade de chegar
e acender a velha lareira
e fazer fumaça com
o velho charuto cubano
sentado na poltrona de herança,
e sentando por horas fico só.