MADRUGADA DE INVERNO

É noite de frio intenso

Vago pela rua em busca de um olhar na escuridão

O andar vagaroso longínquo solitário de onde se quer chegar

Vejo a neblina cobrir o gramado lentamente

Tampando o pára-brisa dos carros

Pelas ruas vazias acompanhada por um cão

Que encontra em minha solidão uma companhia

Sento-me na calçada molhada

Arranho no violão um som

Melancolicamente triste

Como quem o toca, e acompanha o frio.

No olhar lagrimas não existem mais, secaram apenas.

Um nó na garganta impediram-me de cantar.

A madrugada entra fria e só,

Eu! só e fria, abandonada na calçada

Em frente a catedral da fé .

Adormeço embriagada por um vinho barato

Logo adormeço , adormeço, adormeço...

Renata Braga
Enviado por Renata Braga em 01/07/2014
Reeditado em 01/07/2014
Código do texto: T4865494
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