UM CORPO

Minhas mãos hoje estendidas

Na solidão hoje ela se arrasta.

Transparente nesta vida.

Sem poder à nada.

Balança meus pensamentos.

Balança os galhos das árvores.

Balança assim minha árvore.

Balança meus braços na

Solidão das minhas risadas...

Busco a paz no infinito

Na partida, houve-se

O meu eco...

Morre triste na madrugada.

Minha vida, se, desfazendo

No meu próprio pensamento.

Tão profundo são os instantes.

A causar, um leve embaraço.

O meu castelo vai de encontro

Aos ventos.

Deixo tudo, leve e solto.

Minhas rugas no meu rosto.

O meu corpo, se, despede.

Sobre a espuma navegante.

Nuvens em flocos vão surgindo

Na esperança de uma

Senhora....

NEIRE LUIZA COUTO. 28/06/014.

Neire Lú
Enviado por Neire Lú em 30/06/2014
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