Vazio das coisas
Foi como me vi,
Insólito fruto,
Proscrito de si
O vazio das coisas,
A negação do existir
A ausência do tempo
Ânsia sem sopro de vento
Por isso...
Solidão!
Solidão!
Astro sem própria órbita,
Dor mórbida,
De deuses ancestrais, que ressuscitam umbrais
Ritos repetidos interpretando a dor,
Eu me vi então...
Negação que perdurou negando,
Impaciência das ruínas que se fez
Vontade insana,
Que se opôs ao movimento
Pó inerte arguindo verdade
E agora solidão...
Beija-me sombrio,
Apenas o vazio...
Das coisas já sem vida.
Cesar Sema Pensamento
Foi como me vi,
Insólito fruto,
Proscrito de si
O vazio das coisas,
A negação do existir
A ausência do tempo
Ânsia sem sopro de vento
Por isso...
Solidão!
Solidão!
Astro sem própria órbita,
Dor mórbida,
De deuses ancestrais, que ressuscitam umbrais
Ritos repetidos interpretando a dor,
Eu me vi então...
Negação que perdurou negando,
Impaciência das ruínas que se fez
Vontade insana,
Que se opôs ao movimento
Pó inerte arguindo verdade
E agora solidão...
Beija-me sombrio,
Apenas o vazio...
Das coisas já sem vida.
Cesar Sema Pensamento