(Foto: Arquivo Particular - desenho)
ENQUANTO HOUVER VOZ
(Por Aglaure Martins)
Quando re(nasço) sou grão nesse espaço
palácio vivo o meu chão
e morro novamente, sou cansaço
descanso minh'alma, novo passo
por dentro sou fogo que míngua,
sou córrego, nascente, sou solidão.
Novo dia nasce, morro lentamente
moro onde há seca e seca enchente
onde há circo, beijos, luas e pão.
Tapera de palha, meu coração
adornada com versos, flores, sementes
janela aberta n'um corpo latente
espera o sol no leito poente
assobiar outro hino q' cante paixão.
Enquanto espera o canto do vento
sorri meio lábio , acena ao tempo
advindo de outrora de triste lamento
corre manso o traço displicente no chão.
Aguarda... Em punho, a espada...
Gritos e silêncios, voz alada...
Morre e renasce em cada amanhã.
JP02062014
ENQUANTO HOUVER VOZ
(Por Aglaure Martins)
Quando re(nasço) sou grão nesse espaço
palácio vivo o meu chão
e morro novamente, sou cansaço
descanso minh'alma, novo passo
por dentro sou fogo que míngua,
sou córrego, nascente, sou solidão.
Novo dia nasce, morro lentamente
moro onde há seca e seca enchente
onde há circo, beijos, luas e pão.
Tapera de palha, meu coração
adornada com versos, flores, sementes
janela aberta n'um corpo latente
espera o sol no leito poente
assobiar outro hino q' cante paixão.
Enquanto espera o canto do vento
sorri meio lábio , acena ao tempo
advindo de outrora de triste lamento
corre manso o traço displicente no chão.
Aguarda... Em punho, a espada...
Gritos e silêncios, voz alada...
Morre e renasce em cada amanhã.
JP02062014