PERDIDA
Perdida pela vida
Perdida pelas escolhas
Perdida por mim
Perdida!
Não há nada que aplaque a dor da solidão
Teus abraços não espantam a negra quietude
Minh’alma anseia por calma, por paz
Mas as escolhas a deram o inferno que agora sufoca-me
Aperta-me bem, mas não me soltes
Ouça-me, mas não diga nada
Sejas pacientes, pois já não me possuo
Fui a fonte da força, erguer-me do pó
Mas eis que ela secou.
Minha mente vagueia para longe do corpo
Custo a recuperar a consciência de mim
Não te quero profundamente
Apenas enquanto a dor continuar
Sou egoísta, eu sei
Senão não teria feito escolhas infernais e a busca por paz