PERDIDA

Perdida pela vida

Perdida pelas escolhas

Perdida por mim

Perdida!

Não há nada que aplaque a dor da solidão

Teus abraços não espantam a negra quietude

Minh’alma anseia por calma, por paz

Mas as escolhas a deram o inferno que agora sufoca-me

Aperta-me bem, mas não me soltes

Ouça-me, mas não diga nada

Sejas pacientes, pois já não me possuo

Fui a fonte da força, erguer-me do pó

Mas eis que ela secou.

Minha mente vagueia para longe do corpo

Custo a recuperar a consciência de mim

Não te quero profundamente

Apenas enquanto a dor continuar

Sou egoísta, eu sei

Senão não teria feito escolhas infernais e a busca por paz

Deborah Mahara
Enviado por Deborah Mahara em 14/06/2014
Código do texto: T4845160
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