Vagalume,

Solidão arrastada  e mais nada,
Então traga os cacos jogados ,
De um espelho  embaçado,
Que colado sei que me mostra, 
O relexo claro, 
Da minha verdadeira face,

E percebo então,,
O que realmente importa,
E chego em mim mesmo,
Um mergulho tão  intenso ,
Que disseca por dentro,
Pra poder ter de volta,
O abundante sentimento ,
Que ressurge e transborda,
E devemos sempre aprender ,
A se amar primeiro  ,


E que importa o mundo, 
Que gira lá fora apressado,
E os estilhaços passados,
Foram todos jogados no lixo,
E ainda que tranquem as portas,
Eu fico longe do medo,
Pois carrego o mais genuíno afeto,
De uma trajetória percorrida , 
E ainda que seja de fato  deixado,
Separado num canto sozinho,
Com os poros abertos transpiro agora , 
A mais plena alegria ,
Como um vagalume que ascende,
Uma luz própria que se espalha ,
E preenche totalmente,
Qualquer tipo de espaço vazio,

Marcia Carriles
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 30/05/2014
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