O CONDE DE MONTE CRISTO
Já disseram que sou estranho, que eu não existo,
respondo,fui no passado, o Conde de Monte Cristo,
tenho o meu viver sombriu, um tanto assombrado.
Uma vida de atos bárbaros,violentos,cruéis e sujos,
foi o que entenderam esses novatos marujos
quando falei da parte da saudade, do meu passado.
Ao me verem na pôpa, só, olhando os mares,
vulto silencioso, perambulando pelo navio,
lançando nas estrelas, monótonos olhares,
tentando ver no passado o que está tão vazio.
Sempre fui o mais quieto entre os navegantes,
sempre preso aos meus pensamentos distantes
talvez lamentando minhas alegrias roubadas.
Sempre fui na embarcação o triste forasteiro,
como ontem me olhando o curioso marinheiro,
ao me ver falando, com pedaços das madrugadas.
Sempre sozinho, para todos os lados que vou,
em silêncio,os portos do mundo irão me ver,
curtindo lembranças, que a alma não matou
parte de outra geração, que não posso esquecer.
Saio dos mares e numa guerrilha me alisto,
tentando me livrar, da memória de Monte Cristo,
mas também lá,lutando, matando, não tive sorte.
Não consegui esquecer minhas eternas mágoas,
sempre sonhando com o barulho das águas
tentei, mas não pude encontrar com a morte.
Nunca entendí como a mente pode ser tão cativa,
e viver pelos ermos de uma vida só delirando,
agora, deixarei como o navio, seguindo a deriva,
por que para ele, estou novamente voltando...
Já disseram que sou estranho, que eu não existo,
respondo,fui no passado, o Conde de Monte Cristo,
tenho o meu viver sombriu, um tanto assombrado.
Uma vida de atos bárbaros,violentos,cruéis e sujos,
foi o que entenderam esses novatos marujos
quando falei da parte da saudade, do meu passado.
Ao me verem na pôpa, só, olhando os mares,
vulto silencioso, perambulando pelo navio,
lançando nas estrelas, monótonos olhares,
tentando ver no passado o que está tão vazio.
Sempre fui o mais quieto entre os navegantes,
sempre preso aos meus pensamentos distantes
talvez lamentando minhas alegrias roubadas.
Sempre fui na embarcação o triste forasteiro,
como ontem me olhando o curioso marinheiro,
ao me ver falando, com pedaços das madrugadas.
Sempre sozinho, para todos os lados que vou,
em silêncio,os portos do mundo irão me ver,
curtindo lembranças, que a alma não matou
parte de outra geração, que não posso esquecer.
Saio dos mares e numa guerrilha me alisto,
tentando me livrar, da memória de Monte Cristo,
mas também lá,lutando, matando, não tive sorte.
Não consegui esquecer minhas eternas mágoas,
sempre sonhando com o barulho das águas
tentei, mas não pude encontrar com a morte.
Nunca entendí como a mente pode ser tão cativa,
e viver pelos ermos de uma vida só delirando,
agora, deixarei como o navio, seguindo a deriva,
por que para ele, estou novamente voltando...