CIRANDA VAZIA
Ancoro a minha saudade
Nessa minha noite fria
Escrevo em gemidos, meus versos
Que contam as minhas verdades
Em forma de poesia.
Escalo pequenas lembranças
Em sorrisos distraídos
Onde sopro as mãos do vento
E atravesso o pensamento
De ilusão envelhecido.
Violo as minhas certezas,
Dilacero os meus limites.
Abuso das reticências
Pois nem tudo a vida permite.
Faço do silêncio o meu guia,
A vida dói menos, assim...
Danço a ciranda vazia
Do sonho que há em mim!!!