Solidão

A minha sina será a solidão;
Que assassina o meu coração
Que parte minha alma
Que enobrece a minha rotina.

E que cutuca um inferno;
A cada dia, a cada hora
No meu "ser" de não querer ser
O que eu nem sei mais quem sou!

Uma verdade no telefone.
A mentira nos olhos da sorte.
A verdade nos olhos da morte.
A saudade na juventude;
Dos amores sem virtudes

Homens desumanos
Nos prazeres do dinheiro, nas cortinas de fumaça
Nas calçadas da vida, da morte na praça
Gentios sem galhardia, ímpios em harmonia
Em gestos que irradia os poderes da "C.I. A?”

Eu vejo o que não vejo, seja o que for.
Almejem o que almejam, certeza na revista veja?
E vejo tudo tão triste, tão sagaz, tão fugaz.

Generais presidenciais que se foram.
Sem moral o seu Moraes leu no jornal

- Vigésima quinta hora;
Do primeiro segundo
Presidente moribundo.

Sou alheio quem não é?
Bato o pé,
Vejo o Zé
Sozinho né?

Meu canto quer soar,
E na minha garganta um nó.
E a solidão que me faz calar...

Me sinto tão só!

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[Hoje não me vejo só. Reencontrei Jesus, o meu Senhor e consolador.
Jesus Cristo é a felicidade.]

 

Claudemir Lima /2002