Um Aperto na Pele ( fazer chorar pedras-coração )
Tenho em mãos o punho descerrado e mortiço canto
Choro consigo como irmão sem nossa mãe perdida
Abro os braços desejando o apoio das nuvens fúteis
Meu peito em seio deslocado emociona ao vento riste
Muita de nossa gente padece desse amôr corrente
E parte de meus braços de pele macia entorpecem
Desejo aos meus irmãos a consorte felicidade amarga
Outros que nem eu fartam-se da ilustre poesia do ser
Um Sol distante e injusto cede ao meu encanto o ardor
Tenho em si o medo por nós deixado ao relento santo!
E te quero amado, debruçado ao colo gentil, querido
Tentando ao fadado encanto uma prosa delirante...
Sou de sua terra a planta carente descuidada semente
Demais amiga de sua alma emparedada ao muro vento
Sou a tua coragem de não ceder ao mundo marginal
Juíza de sua condoída vida de quem amou desertos!
Somos única odisséia deste mundo vasto e descrédulo
Amantes do tempo em que ruínas eram nossos quartos
No futuro estaremos mortos mas garanto imortalidade
De ser a senhora vil de um dono de pérfidas terras...
Não te quero mal e nem afrontas mesmo que feiticeira
De ti o céu e a mim os jardins de amores tão perfeitos
Entrego-te as mãos abertas, tolhidas, tão sofridas...
Peço-te ajuda no acento vagaroso chamado Terra!