Sem título II
Chego a uma particular conclusão relativa (conclusões absolutas só os idiotas têm): o poeta é uma supraespécie do ser humano, apesar parecer semelhante aos olhos se difere no tocar do coração. A sociedade mudou e os poetas não se adaptaram o bastante. Hoje essa peculiar espécie está em processo de extinção. Extinção vertiginosa e concreta. Para não dizer que tudo se foi: resta o saudosismo do tempo dos trovadores e um fio de esperança sobre o comportamento sentimental humano.