Lágrimas profundas
Mais uma vez o sol se foi.
A luz que jazia na tarde melancólica
Nunca mais, brilho mostrarás.
A escuridão reina com seu sublime fel.
Ouço os gemidos do amor silencioso,
Voz que cessou no último olhar.
Olhos secos, palavras que foram.
Vi o coração vazio, sugado pelo vácuo da solidão.
Sou o vampiro no mais obscuro conto
A sugar sua presa diante de tamanho prantos.
Meu prazer...
Mas em meio a lápides de mármore com
Minha alma que respira ofegante.
Lágrimas de sangue que olhos não mostram
Vem à descer sobre a face.
No chão, vejo minhas lágrimas profunda