INCOMPREENDIDA
Tragada pelo mundo
Caminho sem um rastro.
O meu sorriso casto
Há muito ele roubou...
Já nem mais sei que sou...
O que que eu faço, sigo
A questionar... E vou
Falando à sós comigo...
Lutando contra o tempo
Sorvendo o fel amargo
Sem paz, sem um momento
Liberta deste encargo...
Gemendo à chibatada
Da incompreensão...
Sofrendo a dor velada...
Morrendo à exaustão...
Olhando para o chão...
Vivendo em servidão...
Sonhando a contramão...
Tecendo a ilusão...