NO FIO DA NAVALHA
NADA MAIS
Sem mais saber de mim
Me perco nos labirintos da alma
Tantas perguntas sem respostas
Nada preenche o vazio
Deixado por alguém que se foi
A cama agora vazia
A vida sem perspectiva
Nos limites da razão
Vivo no fio da navalha
Razão e emoção se confundem
'Tudo certo como dois e dois são cinco'
Tudo flui...nada falha
Apenas a memória que se perde
No emaranhado de lembranças
Que não me deixam viver
Ninguém tem a resposta
Pras dúvidas que existem em mim
A incógnita permanece
No horizonte o sol desaparece
E leva as esperanças
De que as respostas viriam
Assim que você voltasse.
Nada mais...
Nada se define
Tudo incógnita
Desconhecida a razão
Entorpecida emoção
que você não demonstrou
Que meus olhos denunciaram
Quando as lágrimas caíram
(Vera Helena)
Vitória-ES - Em 10/03/2014 -
Fiz uma releitura de um poema que escrevi anos atrás, em 2011 intitulado NADA MAIS