o operario
mesmo diante das oras perdidas no tempo que fiquei do lado de fora da greve dos mundos de ferro,o andar destas pernas de pau fou corroida por noites e noites de suor frio.o ponto e o mesmo de quando eu nasci
e o pão e o mesmo que o diabo amassou.e o barbudo não para de gritar la no alto do poder perdido com apenas um dedo na ferida aberta por um tiro de canhão.sonhei que o amanha tinha morrido do coração mas acordei ainda mais doente e vi na trono do banheiro o passado fedorento de um voto em preto e branco.mas não tenho muito tempo,o sol jogou um cuspe sujo na minha boca,era meu primeiro café da manha .