o operario

mesmo diante das oras perdidas no tempo que fiquei do lado de fora da greve dos mundos de ferro,o andar destas pernas de pau fou corroida por noites e noites de suor frio.o ponto e o mesmo de quando eu nasci

e o pão e o mesmo que o diabo amassou.e o barbudo não para de gritar la no alto do poder perdido com apenas um dedo na ferida aberta por um tiro de canhão.sonhei que o amanha tinha morrido do coração mas acordei ainda mais doente e vi na trono do banheiro o passado fedorento de um voto em preto e branco.mas não tenho muito tempo,o sol jogou um cuspe sujo na minha boca,era meu primeiro café da manha .

fred albano
Enviado por fred albano em 07/04/2014
Código do texto: T4759403
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.