Retrato Consumado

Todos os meus dias de estresse consumado,

foram marcados por um retrato em mente.

Retrato que não representa gente, que não representa corpos docentes.

Retratos que são o sumo caos concebido em papel e tinta.

Toda minha mente marcada pelo passado devastador que só cresce e traz até mim a dor.

Faz-me sentir o odor da podridão humana e ter uma profunda ânsia de vomito ao olhar para qualquer ser vivente.

Tão patético quanto o odor e o estresse, estou aqui.

A escrever algo que provavelmente ninguém irá ler. Ou passar rapidamente os olhos.

Bato a cabeça, bato nas paredes. Dou socos nos muros nas ruas, pois o caos de concebeu em minha mente. O caos se mostrou ascendente.

Em meio ao caos sou vasto e quente, tão quente que pego fogo em meio a gritos ensurdecedores.

O retrato do caos marca minha mente, sendo um divisor entre minha loucura e minha sanidade que ao findar são a mesma coisa fazendo parte do mesmo lado de uma moeda antiga e sem valor.

Não tem o mesmo odor.

É apenas uma moeda, sem valor, sem cheiro e sem cor.

David Alex
Enviado por David Alex em 05/04/2014
Código do texto: T4757311
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