Retrato Consumado
Todos os meus dias de estresse consumado,
foram marcados por um retrato em mente.
Retrato que não representa gente, que não representa corpos docentes.
Retratos que são o sumo caos concebido em papel e tinta.
Toda minha mente marcada pelo passado devastador que só cresce e traz até mim a dor.
Faz-me sentir o odor da podridão humana e ter uma profunda ânsia de vomito ao olhar para qualquer ser vivente.
Tão patético quanto o odor e o estresse, estou aqui.
A escrever algo que provavelmente ninguém irá ler. Ou passar rapidamente os olhos.
Bato a cabeça, bato nas paredes. Dou socos nos muros nas ruas, pois o caos de concebeu em minha mente. O caos se mostrou ascendente.
Em meio ao caos sou vasto e quente, tão quente que pego fogo em meio a gritos ensurdecedores.
O retrato do caos marca minha mente, sendo um divisor entre minha loucura e minha sanidade que ao findar são a mesma coisa fazendo parte do mesmo lado de uma moeda antiga e sem valor.
Não tem o mesmo odor.
É apenas uma moeda, sem valor, sem cheiro e sem cor.