Batalha solitária
Tudo o que ouço
É a opera da morte
Os escravos a cantam
Em coro afinado
Vejo o mundo devastado
Penso ser um devaneio
Devo estar ficando louca
Mas o ritimo da música aumenta
Uma voz diabólica pode ser ouvida
Estou em choque
A luz guereia contra as trevas
Não sei o que fazer
Mas canto
Com toda a força
Meu coração não quer se render
Os escravos cantam
É impossível vencer
Os tambores rangem
Meus lábios não se dão por vencido
Canto a ópera dos anjos
Mas o mal tenta me contra-dizer
Mesmo que essa luta eterna
Não termine
Jamais serei vencida
Estou só
Contra meus demônios
Mas meu Deus olha por mim
Solidão que acalenta meu ser
Dai-me força
Pois sou eu que acabarei com o mal